A massa de salários em circulação na economia brasileira atingiu um recorde de R$ 307,226 bilhões, representando um aumento de R$ 19,285 bilhões em relação ao ano anterior. Isso corresponde a um crescimento de 6,7% no trimestre encerrado em fevereiro de 2024 em comparação com o mesmo período do ano anterior, conforme dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua do IBGE.
Apesar de um ligeiro declínio no número de trabalhadores ocupados, houve um aumento na renda obtida por aqueles que estavam trabalhando. O rendimento médio dos trabalhadores ocupados registrou uma alta real de 1,1%, chegando a R$ 3.110, representando um acréscimo de R$ 34 em relação ao trimestre até novembro de 2023. Em comparação com o mesmo trimestre de 2023, a renda média real de todos os trabalhadores ocupados aumentou 4,3%, o que significa um acréscimo de R$ 128.
Adriana Beringuy, coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, atribui o crescimento da renda real dos trabalhadores ao aumento do emprego formal, que tende a ter uma remuneração mais elevada em comparação às ocupações informais. Ela ainda destaca que o crescimento do trabalho formal está ocorrendo principalmente por meio de carteiras de trabalho assinadas.
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