O mercado financeiro elevou pela oitava semana consecutiva a previsão de inflação para o IPCA deste ano, de 3,98% para 4%. Para 2025, a estimativa subiu de 3,85% para 3,87%. A projeção para 2024 está acima da meta de inflação de 3%, mas dentro da margem tolerável de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. A partir de 2025, entrará em vigor o sistema de meta contínua de inflação, definido pelo CMN em 3%, com margem de 1,5 ponto percentual.
Em maio, a inflação foi de 0,46%, impulsionada por alimentos e bebidas, acumulando 3,93% nos últimos 12 meses segundo o IBGE.
A Selic está em 10,5% ao ano para controlar a inflação. O Copom interrompeu os cortes de juros devido ao aumento do dólar e às incertezas econômicas. O mercado espera que a Selic permaneça em 10,5% até o final de 2024, caindo para 9,5% em 2025, e para 9% em 2026 e 2027.
A alta da Selic visa conter a demanda aquecida, influenciando os preços ao tornar o crédito mais caro.
Matéria de agenciabrasil