A Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, idealizada pelo Brasil, será lançada na cúpula do G20 e já conta com a adesão de 81 países, incluindo 18 dos 19 membros do G20, com exceção da Argentina, que ainda negocia sua participação. Além dos países, a Aliança foi apoiada pela União Europeia, União Africana, 24 organizações internacionais, nove instituições financeiras e 31 organizações filantrópicas e não governamentais. A adesão, iniciada em julho e ainda aberta, é formalizada por meio de uma declaração que estabelece compromissos gerais e específicos, adaptados às prioridades de cada signatário. O objetivo principal da Aliança é acelerar os esforços globais para erradicar a fome e a pobreza, alinhando-se aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS). Entre as principais ações estão os “Sprints 2030”, uma tentativa de erradicar a fome e a pobreza extrema por meio de políticas e programas em larga escala. A Aliança busca beneficiar 500 milhões de pessoas com programas de transferência de renda em países de baixa e média-baixa renda até 2030, expandir as refeições escolares para 150 milhões de crianças em países com alta taxa de pobreza infantil e fome endêmica e arrecadar bilhões em crédito e doações por meio de bancos multilaterais de desenvolvimento para implementar esses e outros programas. A Aliança terá uma governança própria vinculada ao G20, mas sem restrição às nações do grupo. A administração será feita por um Conselho de Campeões e pelo Mecanismo de Apoio, com o sistema de governança totalmente operacional até meados de 2025, período em que o Brasil oferecerá suporte temporário para as funções essenciais.
Matéria de agenciabrasil